quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O que é trabalho infantil?


O se

trabalho infantil?



No Brasil, é qualquer trabalho exercido por criança e adolescente com menos de 16 anos, exceto na condição de aprendiz, e é proibido por lei. Os programas de aprendizagem, cujo objetivo é facilitar a formação técnico-profissional de adolescentes a partir dos 14 anos, devem atender a uma série de condições específicas, de modo a garantir que esse trabalho não prejudique o cotidiano e a vida escolar do jovem, entre outros. Para saber mais sobre essa condição, clique aqui.

Onde ele costuma ocorrer?
Hoje, no Brasil, a exploração do trabalho infantil está presente em diversos ambientes, tanto privados como públicos. Em toda a América Latina, segundo a OIT, uma de cada dez crianças e adolescentes está em situação de trabalho infantil, em suas mais diversas formas. Ou seja, ele pode estar na casa das pessoas, no restaurante do bairro, na esquina daquela avenida... Há ainda aqueles cuja prática é menos recriminada socialmente, como o trabalho rural e o doméstico, e até aqueles relacionados a atividades ilegais, com a exploração sexual e o tráfico de drogas.

Por que ainda há autorizações para o trabalho de adolescentes com menos de 16 anos?
Apesar da legislação nacional deixar essa proibição bem clara, alguns juízes da infância ainda autorizam a prática, com base no argumento de que o adolescente que trabalha pode ajudar a família a ter condições de garantir seu próprio sustento. Mas, se a família não consegue atender às necessidades de suas crianças e adolescentes, o Estado e até a própria sociedade devem intervir para fazer com que esses direitos sejam garantidos. Ou seja, não deve ser responsabilidade da própria criança ou adolescente trabalhar para se sustentar.

Fazer uma criança ajudar nos afazeres domésticos é promover o trabalho infantil?
Quando essa criança não consegue realizar as demais atividades importantes de seu dia-a-dia – como ir à escola, brincar, participar de atividades culturais – por conta do excesso de afazeres domésticos, ou se há exploração comercial, essa situação se caracteriza sim como trabalho infantil. Isso é ainda mais comum quando uma criança de uma família sem condições financeiras de garantir seu sustento é convidada a morar com uma família mais favorecida em troca da ajuda com esses serviços. É o chamado trabalho infantil doméstico, e os hábitos culturais de nossa sociedade acabam por até incentivar a prática.

E comprar balas de uma criança no farol, é promover o trabalho infantil?
Sim, e essa é uma das piores formas da prática. E, pois esse trabalho informal urbano é um dos mais complicados de combater devido à ausência de rotinas de fiscalização.


E os atores-mirins? Isso não é trabalho infantil?
A regra também é a proibição. A lei prevê exceções, no entanto, que podem existir desde que haja autorização expressa e individual de um juiz da infância, que deve analisar cada caso e o desenvolvimento de cada criança.


O objetivo dessa coletânea de informações é ajudar a esclarecer e explicar em detalhes o conceito de trabalho infantil para que todos possam reconhecer as situações em que ele ocorre e ajudar a combatê-las. Ainda está com dúvidas? Envie suas perguntas para promenino@fia.com.br - as mais freqüentes serão respondidas e publicadas nesse mural.

Fatalidade:Criança é encontrada morta dentro de berço em Jardim de Piranhas/RN


Uma criança de apenas 3 meses de vida morreu na cidade de Jardim de Piranhas/RN. A mãe foi quem percebeu quando foi ao berço ver a criança. Um médico da cidade foi chamado ao local e constatou o óbito. A causa ainda é indefinida. Pode ter sido sufocada no colchão do berço. Só o ITEP dirá a causa da morte.

Nada, absolutamente nada se compara à dor pela perda de alguém que se ama mais Jesus disse:

Criança de um ano morre após virar balde de água quente



Um menino de um ano e nove meses morreu em um acidente doméstico em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. A criança virou um balde de água quente que estava em um balcão da casa e não resistiu às queimaduras. O caso aconteceu nesta quarta-feira (06).

Para o delegado Fábio Amaro, tudo leva a crer que o caso realmente foi uma fatalidade. “A família está transtornada com o que aconteceu, tanto que apenas o pai foi ouvido, já que a mãe não está em condições psicológicas de ser ouvida. Foi um descuido, mas de qualquer forma, para apurarmos o caso, entramos em contato com o Conselho Tutelar para saber se existem denúncias de negligência ou maus tratos por parte desta família”, falou em entrevista à rádio Banda B.

A criança foi identificada como Julio César e o enterro já foi realizado no município da região metropolitana de Curitiba.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

filhos rebeldes e teimosos

Preciso de uma orientação a respeito da educação de filhos rebeldes e teimosos
Olá,
Encaremos os fatos: todos nós temos sido rebeldes desde que Eva se rebelou contra Deus, no jardim do Éden. Ela insistiu em fazer o que queria, e Adão agiu da mesma forma. Desde então, cada um de nós tem revelado essa mesma teimosia, essa má vontade em submeter-se a uma autoridade, e até mesmo à autoridade de Deus. Se você tem um filho rebelde, pode não ser apenas porque você é muito rígido ou porque não tem permitido que ele expresse seu pensamento a contento. Mesmo que você fosse um pai ou mãe perfeitos, seu filho acharia natural rebelar-se. Ele precisa da vara da correção. Mas para que possamos resolver a questão da rebelião em nossos filhos, primeiro temos que resolvê-la em nosso coração. (Lembre-se de que o exemplo é uma força poderosa!).
Então, como vão as coisas na sua vida mãe? Você se gaba de sua rebelião contra a igreja, contra sua família ou contra a sociedade? A questão não é se tais instituições estão certas ou erradas; a questão é a sua atitude. Uma atitude de rebelião, seja contra que ela for, impede-nos de recebermos as bênçãos de Deus. Talvez ela tenha base em um ressentimento contra seu marido e seu comando no lar, ou contra Deus e seu plano para sua vida… Muitas mulheres estão-se rebelando contra seu papel de donas de casa e mães. estão simplesmente abandonando-os ou lutando contra as instituições… Toda vez que você combater a rebelião de um filho, faça o mesmo consigo; essa prática constante manterá seu coração sempre livre de ressentimentos, antes que eles se transformem em um mar de amarguras.
Um criança sabe perceber nitidamente quando temos um espírito rebelde, teimoso. Inconscientemente, ela começará a admirar esse espírito, pois sua querida mamãe o possui.
Rejeite essa atitude de rebelião; confesse-a a Deus em oração, peça-lhe purificação, e depois ocmece a viver em obediência. faça isso por amor a seus filhos.
Prevenção com oração
A rebelião não é um problema que se resolve de uma vez por todas. Vão-se infiltrando na criança pensamentos e atitudes que se transformam em rebeldia. A mãe terá que ficar atenta, a fim de esmagar a horrenda cabeça desses “répteis” logo que surgirem, e não depois que tiverem se fortalecido tanto, que já estejam com as presas firmes nela.
Susannah Wesley tinha dezenove filhos e todos foram criados muito bem. Ela escreveu um breve ensaio, dizendo que o segredo era submeter a vontade da criança. Sua idéia era que se deixasse a vontade da criança prevalecer, isso faria com que ela fosse direto para o inferno. Por isso teria que ser dominada e mantida sempre sob controle. Aquela atitude: “Ninguém manda em mim” precisa ser subjugada pelos pais, se é que desejam que a criança aprenda a submeter-se a Deus. Isso pode parecer meio rigoroso, mas a Sra Wesley contrabalançava sua rigidez dando muito amor aos filhos. Nunca deixou de acompanhar cada um dos dezenove filhos na hora de dormir, quando orava com cada um em particular.
Dominar a teimosia de uma criança não significa quebrar o espírito dela, a ponto de torná-la um bichinho assustado. É ensinar-lhe respeito pelos outros. A rebelião é o oposto da obediência…Temos que exigir obediência de uma criança, quando mandamos que ela guarde suas roupas, e ela deixa passar cinco minutos para depois começar. Ensine-a que ela tem que fazer o que você manda, no momento em que você manda, e não quando ela estiver com vontade…Comece logo corrigindo essas pequenas infrações, e assim cotará a rebelião, antes que ela se torne mais séria. É bem mais fácil impor sua autoridade quando a resistência que o filho oferece é apenas demoras e desculpas, do que quando ela já é uma franca hostilidade. Portanto, qualquer que seja a idade de seus filhos, exija obediência imediata. Não tolere murmurações, discussões, respostas e amuos.
A Bíblia fala
Entretanto, se a situação continuar, e a criança insistir na atitude errada, mostre-lhe as Escrituras. Conforme a área em que sua rebelião se manifestar, seja na questão da fala ou dos amigos que escolhe, mostre-lhe os textos relativos ao problema. Mande-a ler em voz alta versos como Provérbios 18:6 “Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca”; Provérbios 10:12 “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões”; Provérbios 17:14 “Desiste, pois (da contenda), antes que haja rixa.” (Quando se tratar de crianças pequeninas, geralmente lemos numa versão moderna da bíblia). Não demorará muito e ela compreenderá que estava errada em discutir e teimar, não porque mamãe disse que era errado, mas porque Deus o dissera. Ore com a criança pedindo a Deus que rejeite esse hábito e que a ajude a usar seus lábios da maneira certa.
Você pode controlar a rebelião!
Como vemos, não é impossível dominar a rebeldia infantil. Muitos pais caíram no erro de pensar que se encontram totalmente derrotados e que não há esperanças, mas não é isso que a Bíblia ensina. O pai cristão não precisa deixar-se atrair pelas idéias e conceitos desse mundo, mas muitos estão assim, e o resultado é a destruição de seus filhos. As reações que os pais em geral tem para com a rebeldia dos filhos são tristes. Eles a temem, ou então a ignoram, dão explicações, ou então berram e gritam e torcem as mãos lamentando: Não sabemos oque fazer dele!”.
O medo manipula os pais
Em alguns lugares , os pais tem tanto medo da rebelião, que removem todos os regulamentos e exigências, por pensarem que é mais rápido deixar o adolescente fazer o que quiser, do que v~e-lo rebelar-se contra os regulamentos. Na história do filho pródigo, em Lucas 15, contém inúmeras lições para os pais, cujos filhos deixam o lar em atitude de rebeldia. Uma dessas lições é a de obrigar o jovem rebelde a enfrentar as consequencias de sua titude toda vez que ela fizer com que fique em apuros. Se for expulso da escola, a mãe não devrá ir ao diretor para reclamar. Deve deixar que o filho pague o preço e aprenda que a vida fora da escola ainda é mais dura que a vida da escola.
Portanto, o medo é uma das mais perigosas reações que os pais podem ter para com a rebelião dos filhos; outra é ceder, desistir, entregar os pontos.
O que queremos dizer realmente?
O que realmente dizemos quando afirmamos: “Não posso fazer nada com ele”, é que não poderemos corrigi-lo, pois teríamos que empregar tempo nisso, disistir de certos prazeres ou de qualquer coisa que isso exija de nós. Você ama seu filho o suficiente para correr o risco de que ele fique com raiva, e para fazer o que é melhor para ele mesmo que pareça que ele o odeia? Você o ama o suficiente para interromper seu trabalho ou uma conversa ao telefone, a fim de discipliná-lo por uma desobediência?
O entendidos em assuntos policiais estão dizendo que a causa da delinquência juvenil é a preguiça dos pais. A rebeldia dos homens está aumentando não porque os pais foram demasiadamente rigorosos, mas poque ficaram com medo de ser rígidos e se tornaram facilmente influenciáveis.
Que Deus nos livre da insegurança que nos faz pensar que nossos filhos tem que nos amar e compreender. Que nos livre de querer sempre a aceitação por parte deles. Essas coisas são apenas temporárias, quando lembramos que, quando adulto, “o homem insensato desprexa a sua mãe”. (Prov. 15:20). Enquanto você ainda está criando esse filho insensato, pode até ser muito querida por ele; mais tarde é que ele irá odiá-la, pois você não teve nem amor, nem força suficientes para deter sua insensatez.
Os pais se eximem da responsabilidade
David Wilkerson procurou os pais de criminosos, viciados em drogas e delinquentes, na esperança de descobrir quais haviam sido as falhas do lar, para que os filhos fracassassem na vida. Esses relatos estão em seu livro Parents on Trial (Pais em julgamento).
Todos os pais de criminosos ferrenhos alegam terem feito tudo que deviam; nenhum deles reconhece que cometeu erros. Então David Wilkerson foi conversar com os jovens.
- O que seus pais poderiam ter feito, para impedir que você malbaratasse sua vida dessa maneira?
E a resposta dos jovens era sempre a mesma: que o grande erro dos pais fora permitir que se rebelassem.
-Se minha mãe me amasse, teria me proibido de andar com aqueles rapazes de mau caráter. Ela apenas ficava implicando comigo, e depois ia cuidar da casa.
A brandura excessiva dos pais que tentaram evitar a rebeldia dos filhos só fez alimentá-la.
Aprenda com os erros dos outros. A rebeldia é pecado. Ela destrói os planos de Deus para avida de seu filho. Quando ele se rebelar, deus lhe atribui a responsabilidade de corrigí-lo. Não se esquive a ela!

Como Realmente as Crianças Aprendem a Falar


Criança tomando banho
Galeria de Imagens paraabalhos de História
Aprender Brincando é Possível:
As coisas mais simples e sutis do nosso dia-a-dia, tem uma eficiência muito grande no desenvolvimento das crianças. Com interesse, vamos descobrir que o aprender infantil depende muito da vontade do adulto, e pode mesmo nem precisar de métodos complicados e caros para isto.

Como os Bebês Realmente Aprendem a Falar:

Você certamente já ouviu que, quando estão aprendendo, crianças são como esponjas; Eles absorvem tudo. Mais ainda, aprendem através da imitação! Não há como ser de outra forma; só podemos aprender imitando!

Nas primeiras seis semanas de um bebê, ela começará a reconhecer quem é sua mãe; será estimulada pelos sons mais altos e audíveis, e escutará as vozes das pessoas mais próximas.

Durante os três primeiros meses de uma criança, ela aprenderá a sorrir; mostrará interesse pelas coisas à sua volta, se divertirá observando o rosto das pessoas, e começará a acompanhar o movimento de coisas ou pessoas com seus olhos.

Assim não é surpresa, que os bebês aprendam os fundamentos da linguagem durante seus primeiros nove meses; mesmo que eles não falem palavra alguma.

A Atividade a seguir, é um bom exemplo de como você pode ajudar seu bebê a desenvolver as bases elementares da linguagem.




Esconde-esconde na Banheira

Como vamos precisar de um personagem fictício para descrever nossa atividade, Este será uma menina que vai se chamar Vitória.

Vitória está em sua banheira batendo na água com as duas mãos. Sua Mãe ou Pai, está sentado ao lado da banheira, cuidando de sua segurança.

"Vitória, Vitória," se diz enquanto se pega uma toalha de banho.
"Você está pronta para nossa brincadeira especial?"

Vitória olha para cima e vê o sorriso estampado no rosto do adulto ali presente. Ela sorri para ele e dá uma gargalhada.

Ele diz: "Vamos brincar de Cadê-você," e coloca a toalha na frente do seu rosto, de modo a escondê-lo dela.

Vitória estende a mão e toca no alto da cabeça dele.
O adulto diz, "Cadê-você, Vitória, não consigo ver você."

Ele baixa um pouco a toalha de modo que seus olhos fiquem à vista. Vitória dá um grito de alegria.

Ele cobre seus olhos outra vez e diz, "Cadê-você, Vitória... ainda não consigo ver você."
O Adulto pega a toalha e leva na direção dela dizendo, "Agora é sua vez Vitória."

Ela pega a toalha e coloca-a na frente do seu próprio rosto, imitando-o.
O adulto então dirá: "Onde está Vitória?"

Vitória derruba a toalha na banheira deixando-se ver, e bate com as mãos agitando a água. Ela balbucia para o adulto: "Dadadada. Dabababa."

Ele diz, "Acho que você está dizendo que está cansada de brincar de Esconde-esconde. Vamos brincar com seu Patinho e sua esponja?"

quem ama educa


Como estimular a fala de crianças pequenas?


Como posso ajudar meu filho de 2 anos a falar mais claramente


Crianças de 2 anos são bem diferentes umas das outras em relação ao quanto elas conseguem falar e ao quanto se entende do que elas dizem. Em geral, você deve conseguir entender cerca de metade do que seu filho diz.

Se parecer que ele está no caminho certo para o desenvolvimento normal da fala, não é preciso encorajar uma fala mais clara, mas sim o desenvolvimento geral dela. A articulação vem naturalmente, conforme as habilidades de linguagem da criança amadurecem.

Na maioria das crianças a capacidade de elaboração de ideias é muito superior à capacidade de articular as palavras para expressá-las.

Naquelas horas em que você não entende absolutamente nada do que seu filho disse, tente descobrir sem deixá-lo muito nervoso. Não diga simplesmente: "Não estou entendendo nada". Isso fará com que a criança se sinta frustrada.

Se ela estiver pedindo algo, tente adivinhar -- "Você quer o caminhão?". Se você ainda assim não conseguir entendê-la, peça a ela que aponte para o objeto desejado. Cuidado para não a pressionar nem demonstrar sua preocupação ou decepção com a falta de clareza.

Para ajudar seu filho a falar melhor, pronuncie cada palavra com cuidado quando você conversar com ele. Quando ele apontar para objetos, diga o nome deles e faça-o repetir a palavra. Ou então aponte para alguma coisa e pergunte o que é, e diga a resposta depois de uma breve pausa.

É muito comum que crianças de 2 anos pronunciem a palavra de um jeito errado, trocando um som ou sílaba por outro (como "chuco" em vez de "suco"), por exemplo.

Vale lembrar que todo o aprendizado da criança se baseia na repetição e na imitação dos adultos. Falar corretamente com a criança, sem os vícios comuns da fala infantil, é um ótimo modo de ensinar a criança a falar corretamente desde cedo.

Mas, se ainda for difícil entender seu filho quando ele tiver 3 anos, ele pode precisar de sessões de terapia fonoaudiológica, ou ser avaliado para possíveis problemas de audição. Nessa hora, só o médico pode dar a resposta.

Como ajudar a criança a melhorar o desempenho escolar



Ajude seu filho a melhorar o desempenho escolar, recuperar notas baixas e, assim, preparar-se para passar de série sem crise

Quanto mais tranquilo e em ordem for o cantinho do estudo, maior a possibilidade de concentração
Foto: Getty Images
Pense no dia a dia das crianças: ele se divide entre casa e escola. Por isso, qualquer questão que elas tenham num ambiente ou no outro deve ser tratada em ambos. É o caso do desempenho em provas e trabalhos. Se o boletim mostra notas baixas, não ache que é um problema a ser resolvido na escola apenas. "Pais e professores devem se unir assim que as primeiras dificuldades surgem", orienta a psicóloga Yasmin Daibs.
Independentemente da idade, só é possível perceber quais são as dificuldades dos filhos ao acompanhá-los nos estudos todos os dias. Veja como fazer isso:
Foque na rotina
"Um cronograma diário de tarefas ajuda na disciplina. O tempo necessário de estudo varia conforme os trabalhos dados e o ritmo da criança, porém, para as mais novas, uma hora por dia é suficiente; para as mais velhas, de duas a três", orienta a psicopedagoga Maria Luiza Werneck.
Respeite o ritmo
Crianças pequenas são ativas pela manhã; na pré-adolescência, as mudanças hormonais fazem os jovens ter sono tarde da noite, e daí sofrem para sair da cama. Observe o horário em que seu filho se sente mais disposto e reserve-o para o estudo.
Não negocie
Compensar uma tarde de estudos com presentinhos faz parecer que o seu filho presta um favor ao aprender. E não é nada disso! Estudar é uma responsabilidade da criança.
Veja o que funciona
Às vezes, o que é bom com um filho pode não ser com o outro. No geral, quanto mais sentidos forem estimulados, melhor será o processo de aprendizado. Ideias: ler em voz alta, tomando nota ao mesmo tempo; grifar pontos importantes; fazer um teatrinho; lidar com objetos físicos para demonstrar a matemática... "O que se observa é que crianças aprendem melhor lendo em voz alta e os adolescentes, fazendo resumos da matéria", diz Maria Luiza.
Organize o ambiente
Quanto mais tranquilo e em ordem for o cantinho do estudo, maior a possibilidade de concentração. Tente garantir em casa um espaço dedicado para as tarefas escolares e o mantenha organizado. O alvo é a mesa de jantar? Tudo bem: mas que naquele momento ela não seja partilhada com outras funções. A família deve respeitar a hora do estudo: não dá para ter um irmão brincando, ou com a TV ligada, ao lado.
Dê o exemplo
Pais que estão sempre lendo, participando de cursos, visitando museus e lugares novos transmitem a ideia de que é bom aprender. "Conte casos da família, de amigos e cite exemplos de profissionais que se destacaram graças ao empenho deles nos estudos", acrescenta Maria Luiza.
Não brigue
"Agredir, verbal ou fisicamente, não ensina a importância dos estudos", alerta Yasmin Daibs. O incentivo para estudar e o respeito são a melhor solução. Segurança, tranquilidade e firmeza de propósito vão demonstrar que você sabe o que deseja para seu filho e que não vai abrir mão.
Elogie
Reconheça as conquistas de seus filhos, mesmo as pequenas. A validação dos seus pontos fortes pelos pais colabora para o desenvolvimento emocional deles. A psicóloga Heloísa Chiattone destaca que as crianças percebem quando frustram os pais pelo mau desempenho na escola. Cabe a você manter um ambiente de conforto e afeto. Frases do tipo "você consegue" são formas simples de dar o suporte emocional.

Criança tímida: como ajudar?


Os pais podem contribuir para que seus filhos aprendam a lidar com a timidez. Veja as dicas da especialista

Graziela Salomão

Manoel Marques
O comportamento das mães pode ser um antídoto contra a timidez. É o que conclui uma pesquisa da Universidade de Maryland (EUA). De acordo com especialistas, a mãe tem um papel essencial na timidez dos filhos, tanto de forma positiva como negativa. Em entrevista a CRESCER Online, a psicóloga Isabel Gomes, da Universidade de São Paulo, explica o papel materno na personalidade da criança e dá dicas de como as mães (e os pais, também) podem ajudar os filhos.

CRESCER Online - Quais são os principais fatores que influenciam na timidez de uma criança?
Isabel Gomes - O ambiente familiar é um dos principais fatores porque a criança é muito dependente dele e, conforme ele é composto, pode acentuar uma tendência inata à inibição. Tem também a carga genética que cada um de nós traz, responsável por gerar características de personalidade: alguns são mais tímidos e, outros, mais extrovertidos.

CRESCER Online - Um estudo da Universidade de Maryland afirma que a mãe pode ajudar seu filho a perder a timidez. Na sua opinião, quais as possibilidades de isso acontecer?
Isabel Gomes - Acho que isso pode acontecer, sim. Por exemplo, se você tiver uma criança mais quietinha e tímida que é criada em uma família com pais que desenvolvem o contato social, ela melhora. Em situação oposta, a criança pode ficar mais tímida ainda. A mãe tem que passar confiança à criança, incentivá-la a participar de outros ambientes. Sem dúvida, essas são formas de a mãe estimular o filho a perder a timidez.

CRESCER Online - Filhos de pais superprotetores tendem a ser mais tímidos?
Isabel Gomes - Filhos de pais superprotetores são crianças mais retraídas, sim. São aquelas mães que não deixam seus filhos ficar com mais ninguém e não estimulam o contato social.

CRESCER Online - Tem como a mãe não se sentir mais culpada ainda pela timidez de seu filho?
Isabel Gomes - Claro que sim. Não adianta dizermos que a mãe é causadora de todos os problemas porque geramos culpa. O que deve ser ressaltado é que a mãe pode estimular muitas coisas na criança: não só a capacidade de socialização, mas a confiança e a segurança. É importante mostrar como os pais podem contribuir e estimular a melhora de seus filhos.

CRESCER Online - E como pode ser esse estímulo da mãe? Como buscar uma ajuda profissional quando a mãe perceber que a situação foge de suas possibilidades?
Isabel Gomes - As dicas que dou em relação ao estímulo das mães é: desde que seu filho é pequeno, coloque-o em contato com outras crianças para estimular todas as formas de contato social, deixe a criança passear na casa de familiares e amiguinhos, leve-a para fazer programas como cinema, teatro. Mas não adianta apenas informar essas coisas. Têm muitas mães que estabelecem uma relação grudada com seus filhos porque são inseguras e não conseguem dividir a criança com o mundo, muitas vezes nem com o pai. Elas precisam também de uma ajuda especializada para entender esses fatores e soltar o filho. Precisam estar prontas para gerar autonomia na criança. O pai também é muito importante por ser o primeiro elo da cadeia que separa a criança da mãe.

CRESCER Online - E como ele pode atuar nisso?
Isabel Gomes - Acho que ele tem de se fazer presente e dividir os cuidados com a mãe. Algumas mães são ambíguas, reclamam e querem a ajuda do marido, mas quando ele vai atuar, elas dizem que ele faz errado. Tem que saber entender os homens também e deixá-los ganhar esse espaço.

CRESCER Online - Como perceber o limite entre o excesso ou a falta de timidez?
Isabel Gomes - No geral, as pessoas sabem reconhecer uma criança que é extrovertida, sociável, mas que sabe respeitar os limites do outro. Quando as crianças têm um desenvolvimento emocional normal, elas gostam de ser o centro das atenções, gostam de contato interpessoal, mas ao mesmo tempo ficam tímidas em uma situação nova. Isso é normal. Chama a atenção aquela que fica em um cantinho e não interage com ninguém, como também aquela que não pára um segundo. São dois extremos facilmente perceptíveis.

Como identificar e ajudar crianças e adolescentes vítimas de bullying?


O termo inglês bullying (pronuncia-se bulin) vem sendo utilizado em todo o mundo para descrever atos repetitivos de violência física, verbal e psicológica. Casos como os de crianças e adolescentes humilhados ou hostilizados na escola são os mais comuns. Quanto antes forem diagnosticados, mais fácil será ajudar o indivíduo vitimizado e menores serão as chances de traumas psicológicos no futuro.
Agressão psicológica ou física pode gerar traumas no futuro Dependendo da faixa etária do agressor, podemos identificar diferentes expressões do bullying. Para entender o problema, mais importante do que o tipo da agressão é a semelhança entre seus motivos.
Geralmente, o bullying é fruto de visões preconceituosas sobre as pessoas consideradas diferentes da maioria. Na escola, muitas vezes, aqueles alunos que se destacam intelectualmente são excluídos do contato social por outras crianças, assim como aqueles mais sensíveis ou retraídos. Essas diferenças provocam, em algumas crianças, um desejo de exercer poder sobre aqueles que consideram diferentes, dominando-os ou atacando-os, normalmente em público.

Ciberbullying (bullying na internet)

Hostilidades sempre existiram no ambiente escolar, mas elas se potencializaram com o surgimento da internet. A sensação de que não serão descobertos e de impunidade acaba levando os adolescentes a criarem páginas e conteúdos agressivos e a dispararem contra os colegas, sem medo.
A tecnologia que poderia ser utilizada como meio benéfico - para troca de informação e de contato social - passou, nos casos de bullying, a ser utilizada de forma agressiva e psicologicamente violenta por parte dos agressores.
A perseguição pode ter efeitos lesivos e duradouros contra as vítimas e até mesmo contra suas famílias. Daí a importância de se descobrir o problema a tempo de reparar os danos.

Como identificar uma criança que sofre bullying?

Mudanças de comportamento são sinais importantes e podem sinalizar aos pais que os filhos estão sendo vítimas de bullying.
A criança ou adolescente pode, repentinamente:
  • Não querer mais frequentar as aulas
  • Pedir para mudar de turma
  • Apresentar queda do rendimento escolar
  • Passar a ter dificuldade de atenção
  • Apresentar sintomas físicos, como dor de cabeça ou de estômago e suor frio, indicando o violento e elevado nível de angústia a que está sendo submetido.

O que fazer para ajudar uma vítima de bullying?

Qualquer indivíduo que tenha sofrido qualquer tipo de ameaça verbal, física ou psicológica precisa de ajuda e necessita ser protegido.
Bullying provoca traumas e danos a crianças e adolescentesOs adultos devem informar à criança ou ao adolescente que o que ela sofreu será cuidado pela família, pela escola, pela comunidade ou pelas autoridades da lei.
Muito importante também é deixar claro para a vítima, seja qual for a sua idade, que ela não é culpada pelas perseguições que está sofrendo, reafirmando que ela tem valores e qualidades que devem ser muito respeitados.
Os pais devem sempre se mostrar disponíveis a escutar o filho, permitindo que expresse seus sentimentos diante da ameaça ou da agressão que vivenciou.
Devem também evitar criticar a criança ou adolescente quando, sozinhos, não conseguirem enfrentar a situação.
Pais jamais devem ignorar ou minimizar o problema de seus filhos, muito menos estimular agressão ou revide.

Medidas de combate aos casos mais graves

  • Reforçar que as vítimas devem procurar ajuda de um adulto da família na ocorrência de situações difíceis
  • A vítima, com apoio dos pais, deve relatar o ocorrido para um responsável na escola
  • Juntar provas materiais, salvando e imprimindo as páginas com as ofensas
  • Pedir ao provedor para tirar a página com as agressões do ar
  • Procurar uma delegacia e fazer o boletim de ocorrência
  • Procurar ajuda de um especialista quando os recursos de apoio emocional da família se esgotarem.

Sugestões para escolas e comunidades com casos de bullying

Para minimizar ou acabar com as agressões, escolas, comunidades e especialistas podem promover programas antibullying envolvendo alunos, famílias, professores e coordenadores.
O resultado de um trabalho preventivo, compartilhado por todos pode oferecer melhoria na qualidade dos relacionamentos e no uso responsável da internet.
Podem ser realizadas ações como:
  • Capacitar professores e funcionários, na identificação e encaminhamentos adequados das vítimas
  • Conscientizar os potenciais agressores de que existem consequências para os crimes contra a honra, de calúnia ou injúria e de que os pais podem ser responsabilizados pelos atos dos filhos
  • Promover, na escola, critérios de não tolerância às condutas de bullying e ciberbullying
Fonte: Soraya Azzy, psicóloga do Hospital Israelita Albert Einstein

Criança de dois anos morre espancada pelos irmãos, diz polícia



Meninos de 11 e 13 anos disseram que brincavam de luta com o 'caçula'.
Criança é a mesma que foi abandonada e entregue a um vendedor de picolé.


Irmão de Denisson (Foto: Pedro Mesquita/G1)Em depoimento ao delegado, menino de 13 anos
disse que irmão passou mal após brincadeira de
luta (Foto: Pedro Mesquita/G1)
Uma brincadeira de luta entre irmãos fugiu do controle e terminou de forma trágica na noite da segunda-feira (4), no Conjunto Virgem dos Pobres III, na periferia de Maceió. Segundo a polícia, um menino de dois anos morreu vítima de espancamento dos próprios irmãos. A criança foi encaminhada pelo pai, Daniel Lealdo Melo, para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou sem vida.

O menino é o mesmo que em dezembro de 2012 foi abandonado pela mãe e entregue a um vendedor de picolé. Na época, o pai resgatou a criança e disse que a mãe era viciada e drogas.
Vizinhos relataram à polícia que a criança e os irmãos estavam trancados em casa havia dois dias e que o pai saiu para trabalhar. Os militares foram acionados pelos vizinhos após ouvirem pedidos de socorro dos meninos de 13 e 11 anos.

Os irmãos confessaram a agressão em depoimento ao delegado responsável pelas investigações, Odemberg Paranhos. “As duas crianças disseram gostar muito de luta, e que os três sempre “treinavam” em casa, mas que o caçula apanhava muito”, contou o delegado.
saiba mais
O estado em que se encontrava a criança em óbito causou revolta dos vizinhos e até dos médicos. “Os pediatras que estavam de plantão disseram nunca ter visto algo parecido, a criança estava muito suja e cheia de hematomas” contou a delegada Maria Aparecida, que recebeu a denúncia.
A mãe da criança é viciada em drogas e o pai por diversas vezes tentou interná-la por intermédio da Defensoria Pública. Em outras ocasiões Daniel Melo chegou a alegar que não teria condições de cuidar do filho e nem de contratar uma babá para cuidar dele.
Conselheira Sheyla Rocha com criança que teria sido abandonada no bairro da Ponta Grossa, em Maceió. (Foto: Natália Souza/G1)Conselheira Sheyla Rocha segura no colo criança que na época havia sido encontrada com um vendedor de picolé. (Foto: Natália Souza/G1)
Daniel Lealdo esteve na Central de Polícia após a morte da criança, mas não quis falar com a imprensa. Segundo Paranhos, ele foi liberado após o depoimento. Já os menores serão levados para a Casa de Custódia, e o Ministério Público (MP) irá dizer o local definitivo onde ficarão. A depender da infração eles poderão ficar detidos por até três anos.

Vereador nego de Zé Severino da cidade de Baraúna relata carnaval a maior seca na Paraíba


Dia primeiro de fevereiro, “mês que muitas pessoas se preparam pra viver as festas cavales cá no Brasil, muitos deixa suas cidades em busca de foliões, muito dinheiro publico gasto em muitas cidade onde não tem nada oferecer a sua população, lembrando que muita cidade da Paraíba é do nordeste cancelarão suas festividades mais muitas não, não se pode aceitar de forma alguma ver as coisas acontecer neste pais é ficar de olhos fechados, temos que falar e falar das verdadeiras coisas incorretas está vivendo uma das piores seca do nordeste onde as pessoas estão perdendo todos seus rebanhos os açudes secados povo sofrendo, muitas cidades da Paraíba nem se quer pagaram o 13° terceiros aos seus funcionários muitas destas cidade não têm dinheiro pra ajudar sua comunidade e por que tem pra gastar com carnaval?  Então temos que acordar cobrar procurar investimentos buscar renovações lutar e fazer com que as coisas minimizem a tristeza que estamos passando devindo a maior seca já Vista no nordeste Brasileiro.
Lembrando que não sou contra as pessoas fazer sua festa, sou contra fazer investimento quando não se tem, temos que unir forças buscar pelo menos minimizar um pouco o sofrimento que os agricultores estão passando as pessoas em gerais estão passados.

Paraíba tem 20 mil crianças fora das salas de aula


 Fevereiro é mês que se inicia o ano letivo. Material escolar novo, mochila nas costas, tênis nos pés e, no coração, a ansiedade de reencontrar os velhos amigos de sala. Ainda há a vontade de conhecer os novos alunos. São muitas as sensações de quem está prestes a ir para a escola.
Infelizmente, essa é uma realidade que passa longe da vida de muitas crianças e adolescentes na Paraíba, principalmente daquelas que possuem algum tipo de deficiência permanente.
Em um universo de 133.922 pessoas de 5 a 19 anos que apresentam pelo menos um tipo de deficiência, 113.413 frequentam a escola e 20.510 estão fora das instituições de ensino escola , ou seja, mais de 15% do total.
Desse universo que não frequenta escola, 16.112 estão no grupo da faixa etária entre 15 e 19 anos, que deveriam estar cursando o ensino médio, o que representa 78,56% do quantitativo total de crianças e adolescentes de 5 a 19 anos que estão fora da escola. Os dados são do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para a titular da Assessoria de Educação Especial do Estado, Sandra Diniz, esse percentual de crianças e adolescentes com deficiência ainda fora da escola pode ser explicado por vários motivos. “O número se deve desde uma dívida histórica que a sociedade tinha com esse público ao segregá-los em escolas especiais, até as barreiras arquitetônicas, pedagógicas e atitudinais que ainda persistem nas escolas regulares e que dificultam o acesso e à permanência desse público alvo da Educação Especial”, observou.
Conforme o relato de Ana Lúcia, mãe de uma deficiente física, que também é muda, existe uma grande barreira por parte das escolas em aceitar alunos com algum tipo de deficiência, mas ressaltou que a situação ocorre principalmente nas escolas particulares.
Segundo Sandra Diniz, para minimizar esse cenário, a Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Educação do Governo do Estado da Paraíba, através da Assessoria de Educação Especial, monitora o processo de inclusão escolar das pessoas com deficiência nas 803 escolas que compõem a rede estadual de ensino, a fim de garantir o acesso à educação.

“Do total de escolas estaduais, 285 delas possuem uma sala de recurso multifuncional, equipamento escolar capaz de complementar o processo de ensino e de aprendizagem desses alunos”, afirmou.